Você sabia que atualmente existem milhares e milhares de pessoas que são altamente ricas, moram em mansões e ganham muito dinheiro, mas que são extremamente pobres?

Nesse artigo vamos abordar esse assunto e fazer com que se faça uma autoavaliação para que você chegue a conclusão se faz parte ou não desse grande grupo e como fazer para mudar isso.

Rico e pobre ao mesmo tempo

Quantas e quantas pessoas pelo mundo tem uma grande capacidade de dirigir grandes empresas com milhares de funcionários, ser um médico bem-sucedido com muitos pacientes, ser um empreendedor e conquistar muitos feitos, ser uma referência profissional em sua área de atuação e, ao mesmo tempo, ser incapaz de dirigir com mínima maturidade a mais complexa das “empresas”, a única que não pode falir: A NOSSA MENTE.

Muitos desses profissionais são bem-sucedidos em sua área de atuação, mas, por exemplo, quando são contrariados se sentem frustrados, quando não conseguem o resultado que desejam em algum projeto sentem-se culpados, pessoas que tomam para si o problema de outras pessoas a também acabam absorvendo os pensamentos negativos que elas têm. E o grande problema é que esses sentimentos e emoções não vem e passam, eles se tornam cada vez maiores e nossa mente e isso desencadeia várias outras emoções que interferem em várias outras áreas de nossa vida, ao ponto de ficar muitas vezes uma situação insustentável e insuportável. Essas pessoas são ricas e bem-sucedidas, mas, ao mesmo tempo extremamente pobres.

E o termo “rico” não faz relação somente ao dinheiro. Muitas pessoas “ricas” em conhecimento, com uma bela família, com muitos amigos, com grandes responsabilidades profissional passam pela mesma situação.

Prepare sua mente para ganhar

Fazer a gestão da nossa mente e consequentemente das nossas emoções é a base para podermos dominar as diversas áreas de nossa vida: profissional, educacional familiar, interpessoal e etc. Para de ter um exemplo, ela pode, inclusive, contribuir muito para o melhor desempenho de atletas pois o jogo se ganha primeiro na mente. Um esportista que já entra para disputar uma partida totalmente desfocado, fragilizado emocionalmente e com medo do adversário já entra derrotado e o resultado final somente é uma consequência do que sua mente e suas emoções visualizaram. Quem controle melhor sua mente e suas emoções está muito mais próximo de alcançar seus objetivos que do quem não tem esse domínio.

Uma pessoa rígida, impulsiva, tímida, fóbica, pessimista, ansiosa pode bloquear seu desempenho mais do que tem consciência. A emoção esta não somente na base do registro da memória, mas também na abertura ou no fechamento das janelas da memória, impedindo você de acessar milhões de dados numa situação estressante, o que compromete o raciocínio global.

Pessoas assim, geralmente em situações de grande estresse e medo “travam” e não conseguem sair desse tipo de situação de maneira satisfatória, levando-as ao fracasso, frustração e insucessos.

É muito importante saber fazer a gestão correta da nossa mente e das nossas emoções pois elas são muito poderosas. Para e pense: desde que você se entende por gente, quantas vezes surgiram remédios que se diziam milagrosos prometendo curar doenças que até o momento eram incuráveis mais que na verdade eram placebos, ou seja, eram “mentiras químicas” que não possuíam as substancias químicas necessárias para realmente curar as pessoas, mas que mesmo assim tinham uma grande aceitação do público e faziam muito sucesso e muita gente dizia que se sentia curada. Sabe por que esse fato acontece? Porque as pessoas que tomam esses remédios mentalizam a cura e isso gera emoções que as fazem acreditar nisso por elas se sentem acolhidas e amparadas pelo tratamento.

Treinar e proteger a mente e as emoções é primordial. Mas quem sabe protege-la?

Há muitas armadilhas em nossa mente. Por ser vítima delas, a grande maioria das pessoas levará seus conflitos para o túmulo. Muitos se sentem frustrados pois querem mudar as características doentias de sua personalidade, sem saber que elas são imutáveis. É possível, no entanto, treinar a mente e as emoções utilizando as memorias que não são boas ou que trazem à tona situações traumáticas que já aconteceram, extraindo delas lições e aprendizados para que sejam construídas emoções e sentimentos capazes de nos transformar para que se tenha uma postura mental diferente quando se atravessar o mesmo tipo de situação em outra época. Os segredos da personalidade estão guardados na memória.

Pensando nesse sentido, é possível chegar à conclusão que sempre toda situação difícil e traumática traz também um grande aprendizado, tudo depende do ponto de vista em que se analisa a situação.

Desse modo você começa a treinar sua mente e suas emoções para se proteger e controla-las, usando-as para que se alcance os objetivos e metas em plenitude.

Idade Emocional

Hoje é comum vermos jovens com idade cronológica de 20 anos – plugados em celular e games - e idade emocional de 80 e indivíduos com um corpo de 80, com idade emocional de 20 – extremamente entusiasmados e dinâmicos.

É gravíssimo que jovens com 20 anos de idade apresentem sintomas de falência emocional ou velhice intrapsíquica, como se observa hoje.

Os sintomas mais comuns desse quadro são a dificuldade de tomar inciativa, de agradecer, de se motivar, a necessidade de reclamar, de querer tudo rápido e pronto, isto é, o imediatismo no alcance das metas e o desprazer no processo de atingi-las.

Muitos aposentam a própria mente anos ou décadas antes de se aposentarem do trabalho; desenvolvem um raciocínio preguiçoso, bem como percepção, intuição criativa, imaginação e consciência crítica limitada e lentas.

Aposentar a mente compromete as finíssimas tarefas de acessar a memória e construir cadeias de pensamentos. É pouco a pouco deixar de estimula-la, irrigá-la, fomentá-la, provocá-la, podendo asfixiar a imaginação, a interpretação, a fluência das ideias, enfim, o raciocínio complexo.

Qual sua idade emocional?

Você continua trabalhando ou já um aposentado mental?


Gatilho de memória


Você, ao ler um parágrafo deste artigo, inconscientemente dispara um fenômeno chamado de gatilho de memória, que abre milhares de janelas ou arquivos para checar milhões de dados entender cada pronome, substantivo e verbo inserido em cada uma das frases. Esse processo cognitivo é espantosamente espetacular, embora não o percebamos.

Funciona como um grande HD de computador que armazena tudo que vivemos, todas as situações que passamos e tudo que aprendemos e que no mento necessário busca essas informações em arquivos gravados durante o tempo.

A única diferença é que esse HD é vitalício, ou seja, não se pode apagar os arquivos conforme a conveniência de cada um, mas é possível colocar esses arquivos nas pastas corretas para que os mesmos possam ser acessados por nossa mente no momento certo pois a gestão da emoção é baseada no funcionamento da nossa mente e nos papeis conscientes e inconscientes da memória.

Por esse motivo não devemos reclamar por não termos as ferramentas para apagar os fantasmas do passado pois, é muito melhor aprender a domestica-los do que os apagar. É melhor que a memória fique protegida contra os impulsos imaturos e perigosos e aprenda a usar essas experiências como aprendizados para que nossa mente seja protegida e aja de forma satisfatória em momentos posteriores.

Se pudesse controlar esse grande HD, quem você deletaria?

É impossível deletar a memória, apagar os arquivos doentios, momentos de frustração, conflitos, fobias, impulsividade, autopunição, culpa. Não há heróis nem ditadores que mandam ou desmandam na memória. Todos somos pequenos aprendizes.

A mente, portanto, nunca extingue os traumas; contudo, tem a capacidade magistral de reeditar as janelas traumáticas ou construir plataformas de janelas saudáveis e, consequentemente, transformar as características doentias da personalidade. Se fosse possível apagar da memória as pessoas que feriram ou o frustraram, quem você apagaria? Quem varreria da sua memória?

Se tivesse esse perigoso e poderoso poder, você hoje deletaria pessoas mais distantes que o machucaram e, amanhã, machucado por sua esposa, marido, filhos ou amigos, poderia deleta-los também. Nesse caso, eles simplesmente deixariam de existir para você, que passaria a viver uma amnesia fatal. E, no futuro, decepcionado consigo mesmo, sua mente poderia se autopunir a tal ponto que deletaria os arquivos que estruturam sua própria identidade, apagando os milhões de dados que alicerçam sua capacidade de escolha e sua consciência crítica. Você teria uma deficiência mental gravíssima e voltaria a ser um bebe no corpo de um adulto.

Diante dessa exposição, você gostaria de ter a liberdade de apagar sua memória?

Reciclagem mental

Emoção é o mais belo e inóspito dos planetas; explorá-lo, dominá-lo e usar seus recursos de forma inteligente é nosso maior desafio – e uma tarefa em que quase todos nós falhamos grosseiramente.

Para o desenvolvimento das complexas habilidades da inteligência socioemocional exige-se coração e inteligência para mapear continuamente nossos fantasmas mentais, bem como foco e disciplina para domesticá-los e usá-los como aliados.

Muitos preservam seus conflitos, incluindo traumas e falsas crenças, durante toda a sua história porque nunca tiveram a ousadia de entrar em camadas mais profundas da própria mente. A necessidade neurótica de ser perfeito impede-nos de dar risada de nossas tolices, de nossa estupidez, de nossas fobias e manias, o que asfixia nossa capacidade de reciclar o lixo psíquico que adquirimos ao longo da vida. Somos ótimos para acumular detritos em nossa mente.

Você recicla seus conflitos, desconstrói suas magoas, abranda suas perdas?

Para refletir...

Como vimos, é extremamente importante aprendermos a proteger e dominar a nossa mente para podermos fazer uma gestão eficiente de nossas emoções.

Sempre é possível extrair algum aprendizado em experiências ruins, frustrantes e de alto nível de estresse. Devemos utilizar esses aprendizados para moldar nossa mente e treina-la para que em outros momentos parecidos ela aja de maneira satisfatória produzindo emoções que nos ajudem a superar esses momentos e não nos afundarmos cada vez mais no insucesso e fracasso.

Para iniciar esse processo de gestão, comece refletindo sobre cada pergunta abaixo e responda cada uma para você mesmo com toda sinceridade e pense no que pode começar a fazer imediatamente para ser eficiente emocionalmente.

Seu cérebro será eternamente grato.

1 – Qual o nível financeiro da sua mente? Você é rico(a) ou pobre? Qual nível você quer atingir? O que você pode começar a fazer hoje para ficar mais próximo desse nível?

2 – Atualmente, sua mente está preparada para ganhar ou perde antes de tentar? O que tem acontecido para que você pense dessa maneira?

3 – Você está protegendo sua mente e suas emoções? De uma nota de 0 a 10. Como fazer para melhorar essa nota?

4 – Qual a sua idade emocional? Você está ativo ou já está aposentado? Essa idade é satisfatória para você? O que pode ser feito a respeito?

5 – Você reclama por não poder apagar algumas memórias da sua mente? O que pode ser feito ao invés disso?

6 – Se tivesse o poder de excluir essas memórias, o que e quem excluiria? Quais as consequências? O que você ganha com isso? O que você perde com isso?

7 – O que você irá fazer a partir de hoje para reciclar a sua mente?



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